Che Guevara vira garoto propaganda da Mercedes-Benz







Quando o comunismo avançava, empresários ficavam em pânico e investiam milhões de dólares para acabar com os líderes da esquerda na América Latina. Representantes de empresas poderosas, nacionais e estrangeiras, colaboraram com a repressão, tortura e assassinatos promovidos pela Ditadura no Brasil, entre elas algumas montadoras de veículos.

Mas o maior ícone da esquerda mundial se sobrepôs às bandeiras revolucionárias e hoje é usado comercialmente. Agora a Mercedes-Benz é que resolveu usar a figura de Che Guevara para fazer campanha de seus carros.

A atitude da empresa alemã causou uma grande revolta na semana passada, quando foi lançada uma campanha publicitária para divulgar equipamentos eletrônicos dos carros da marca, com o uso da imagem do guerrilheiro.

Imediatamente, cubanos que vivem em Miami fizeram manifestações contra a Mercedes-Benz, exigindo pedidos de desculpas públicas.

Em nota oficial, a Mercedes-Benz afirmou que a campanha "referia-se à revolução na área automobilística, que cria novas tecnologias, em particular aquelas associadas à conectividade".

Para ilustrar este ponto, a campanha utilizou brevemente uma foto de Che Guevara, que foi uma das muitas imagens e vídeos da apresentação.

A nota ressalta que a empresa "não estava apoiando as ações de Che Guevara nem a filosofia política que ele defendia". E pediu desculpas àqueles que se sentiram ofendidos.
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Joel Leite (joelleite@autoinforme.com.br) é diretor da Agência AutoInforme, especializada no setor automobilístico, que fornece informações para vários veículos de comunicação. Produz e apresenta o Boletim AutoInforme, das rádios Bandeirantes, Band News e Sul América Trânsito. É formado em jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero e pós-graduado em Semiótica e Meio Ambiente






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